Supostamente umas das poucas torturas da inquisição sem desfecho fatal.
“Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano.”
Inicialmente conhecido como o Despertador, este método consistia em manter a vitima acordada, durante grandes períodos de tempo e quando esta começava a sucumbir ao sono desperta-la de uma forma bastante cruel a fim de obter confissões dos condenados exaustos.
O Despertador não é nada mais nada menos que uma simples pirâmide de aço suportada por quatro hastes de madeira. A vitima, despida, é suspensa no ar, presa por um cinto de ferro na cintura e correntes nos tornozelos e pulsos. Era também colocado um pedaço de madeira entre as pernas do condenado de forma a manter as pernas levemente abertas.
De seguida as pernas eram erguidas para cima e o carrasco ia deixando cair a vitíma sobre a ponta extremamente afiada da pirâmide. Assim o próprio peso do corpo ia ferindo os órgãos genitais da vitima e o anus. Porém inicialmente este método servia apenas para manter a vitima acordada, porque durante o acto, a contração dos músculos prevenia maiores ferimentos e o relaxamento dos mesmo levava a dores atrozes. Logo quando o condenado começava a adormecer deixava os músculos relaxarem involuntariamente ferindo-se e voltando a acordar gerando se assim um ciclo vicioso.
Mas rapidamente se arranjou outra forma de usar o despertador… Em vez de tentar fazer a vitima falar através do suplicio do sono, voltou se ao velho sistema da dor…
Agora o carrasco limitava se a deixar a vitima cair com todo o peso do corpo na ponta da pirâmide, rasgando os testículos, esmagando o cóccix, perfurando o anus e , no caso de ser uma mulher, a vagina. Quando o condenado desmaiava com as dores, era acordado para repetir o acto. E assim o aparelho recebeu o nome de Berço de Judas.
Judas seria, segundo a Bíblia um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo e o traidor que o entregou para a cruz por 30 moedas de prata (o preço de um escravo na altura). Logo este método de tortura era usado em todos aqueles que eram acusados de se distanciar das verdades proferidas pela igreja, os traidores e os infiéis…
Apesar de inicialmente ter sido considerado um método não cruel, não fatal e que não deixava sequelas permanentes nas vitimas, a verdade é que era sem duvidas bastante mortífero. Seguindo o pensamento logico, na Idade das Trevas os conhecimentos médicos eram bastante primitivos e as vitimas desta tortura acabariam de certeza por morrer com infecções graves. Além de que um longo período de tempo acordado pode levar o condenado a criar problemas mentais e até mesmo morrer de cansaço.
Quer passar umas noites sem dormir?
Mamy… I think i just kill him…